terça-feira, 13 de abril de 2010

Igreja dá novo tiro no pé

A Igreja católica não para de cometer gafes. Não bastasse acobertar durante anos seus padres pedófilos - com a conivência daquele que hoje responde pelo maior cargo da instituição -, seus membros vira-e-mexe dão declarações equivocadas como a feita pelo número dois do Vaticano, Tarciso Bertone, ao associar pedofilia a homossexualismo.

Pesquisas mostram que a maior ocorrência de casos de pedofilia é entre heterossexuais. Segundo o psiquiatra Álvaro Carvalho, «as pessoas com tendências pedófilas têm tendência a procurar profissões em que há uma aproximação mais provável ou segura de crianças» e, por isso, nas estatísticas internacionais, os sacerdotes em geral estarem entre os grupos com mais pessoas deste tipo.

Se a Igreja católica e as demais igrejas quiserem conquistar mais fiéis, é hora de pararem de rotular as pessoas e começarem a dar bom exemplo.

Toda vez que vou a um casamento, fico pensando como pessoas sem experiência de vida conjugal podem dar conselhos matrimoniais. Não sei como pessoas com algum estudo e percepção aceitam ouvir sermões e argumentos sem sentido, sem discuti-los.

E o mundo vai se destruindo, guiado por sermões ao menos questionáveis: de religiões que pregam o separatismo: "aqueles não são dignos"; que pregam o genocídio: "matem aqueles que representam o diabo"; que pregam o suicídio: "morram para matar o diabo"; que pregam a ganância: "doem seu salário em agradecimento pela benção e para ganhar mais e mais"; que pregam em benefício próprio: "orem, que o livraremos do pecado, em troca, deixem aqui o seu dízimo"; que pregam a ignorância: "a ciência está errada, não usem pílulas, nem camisinhas"; e que pregam a conivência, a complacência e a safadeza: "nossos irmãos pedófilos não sabem o que fazem. Vamos fingir que os afastamos, trocando-os de paróquia".

Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids

Já ouviu falar da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids - Abiaids?

Outro dia ouvi no rádio uma chamada de uma campanha para debater a doença e formas de combatê-la. Achei interessante e acho extremamente importante conscientizar a população, tentando amenizar o desserviço prestado pela Igreja.

Um detalhe me chamou a atenção: falavam em mulheres, gays e portadores da Aids como o público-alvo da campanha, excluindo da discussão um grupo que deveria ser intimado a fazer parte do movimento: homens heterossexuais puladores de cerca!

Não entrarei na discussão sobre a heterossexualidade de alguns deles, que na verdade praticam a bissexualidade e não admitem isso.

O grave, aqui, é não falar da triste realidade de homens casados que estão se contaminando, disseminando a doença e a transmitindo para as próprias esposas.

Devemos combater a cultura do "com camisinha é como chupar bala com papel". Isso é questão de educação e de responsabilidade para com a vida de terceiros. Os que não se cuidam estão colocando a vida de outras pessoas em risco. Os direitos individuais esbarram numa questão de saúde pública.

É hora de falar a verdade e de educar todos desde a infância. Educação sexual já!

Aproveito para felicitar o Ministério da Saúde pelas iniciativas de conscientização da população para a importância do uso da camisinha.

Revista Veja ou atendimento Editora Abril

Estou impressionada com a péssima qualidade do atendimento da Editora Abril

Fui assinante da Revista Veja por muitos anos. Na época de renovar, sempre mandam aqueles encartes com promoções fantásticas e, junto, um boleto para o pagamento da primeira parcela da assinatura anual. Acontece que sempre optei pela assinatura de 2 anos mas ali não nos dão essa opção.

Então vou até o site, com o código da promoção em mãos. Nunca funciona!!! "Tente mais tarde", informa a tela de erro no sistema.

Então deixo pra lá e fatalmente, dias depois, telefona-me uma atendente do call center, oferecendo para renovar a assinatura pelo cartão de crédito ou pelo débito em conta. Se você opta pelo cartão de crédito, insistem para que você pague pelo débito, cuja taxa deve ser mais baixa para a editora.

Aceito a ajuda da atendente e nada acontece. A assinatura não é renovada e começam a me bombardear com folhetos promocionais, com o tom cada vez mais intimidador: "esta é sua última chance".

Emputeci-me e desisti da revista quando comecei a receber e-mails insistentes, dizendo que "não constava registro de pagamento da renovação de minha assinatura". Não foi por falta de vontade minha! Primeiro tentei por cartão, depois por débito e nada deu certo.

Passada a raiva, meses depois começa a irresistível campanha da camiseta amarela para torcer pelo Brasil na Copa. O preço da assinatura está bom. Volto ao site, com o folheto da promoção da camiseta em mãos, digito os dados e o código da promoção e... pimba! "Tente mais tarde".

Editora Abril, invista em seu sistema de atendimento automático e pare de nos chatear (nós, assinantes) com o assédio de e-mails, telefonemas em horários impróprios em que estamos descansando, e folhetos que enchem nossas caixas de correio.

Ao invés de gastar dinheiro e oferecer mil presentes para novos assinantes, deveriam investir em manter seus clientes satisfeitos.